terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Lascívia

O doce aroma de sua fragância
Que a minha consciência ilude
Mistura meu  vício à sua virtude
Minha calma à sua inconstância

O gosto imoral de sua saliva
Sabe à fruta do doce pecado
Lábios vermelhos, corpo suado
evocam suspiros de pura lascívia

O sangue que ferve em ebulição
O corpo febril, o peito ofegante
A voz conivente de dois amantes
Que sussurram felizes em emoção

Como vulcão em pleno vapor
Aguarda o momento da erupção
O gozo dos corpos na escuridão
À noite revela segredos de amor

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