quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Lira do encanto


Quando tu choras, eu me entristeço

Aperta o peito ao ouvir teu pranto

Tudo o que é belo perde o encanto

E nessa aflição eu me desconheço.

 
As lágrimas que vertem da tua face

Como uma nascente de água pura

Orvalham meus olhos de amargura

Que não camufla nem com disfarce.

 
Quando sorris, o sol brilha reluzente

Os jardins se tornam multicoloridos

Os pássaros chilreiam mais atrevidos

E a minh’alma desperta alegremente.

 
Dos teus lábios emana toda simpatia

De onde nasce a fonte que me inspira

Ao extrair do fundo do coração a lira

Que eu canto dia e noite, noite e dia.

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